30 de novembro de 2011

Cabecear no Futebol afeta memória.

 Uma pesquisa apresentada nessa terça-feira mostra que o ato de cabecear a bola tem relação com o  problemas do cérebro, como perda de memória e reações motoras.

 Estudo realizado em Nova York fez exames de ressonância magnética do cérebro de 38 atletas amadores que jogam futebol desde a infância. Após o exame, responderam a um questionário criado por especialistas do esporte para determinar quem cabeceava a bola mais ou menos vezes. Aqueles que cabeceavam mais, em torno de 1,5 mil ao ano tiveram exames parecidos com pessoas que tiveram concussões, um tipo leve de traumatismo craniano. Estes mesmo jogadores tiveram piores resultados em testes de atenção, memória e reação, um provável sinal de que o cérebro já está sendo afetado.

 Apesar de muitas pessoas não acharem as concussões tão sérias cerca de 20% das pessoas não conseguem voltar a trabalhar e aumenta o risco de mau de Alzheimer na terceira idade.

 Geralmente os jogadores usam a testa achando que esta parte da cabeça é mais resistente, apesar do estudo não levar em conta a área da cabeça em que é realizada a cabeçada médicos acreditam que isso não faz diferença, pois o que é levado em conta é a aceleração e a desaceleração da cabeça, basicamente o cérebro chacoalha dentro do crânio. Também por isso, especialistas acreditam que não seja inútil a utilização de capacetes como o usado por Peter Cech goleiro do Chelsea e muitos jogadores de Rugbí.

 Dificilmente um atleta de fim de semana chega a marca de 1,5 mil cabeçada ao ano mas, os profissionais sim, e como esses atletas não podem evitar o cabeceio a solução é o acompanhamento médico. Também é importante desde cedo fazer exames preventivos e estimular o cérebro.

 O atleta precisa se cuidar como pessoa normal do ponto de vista psiquiátrico e biomecânico dizem especialistas.

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